Quatro fragmentos
1
Não escrevo para me ler,
Leio para me escrever.
2
Não vivo o que escrevo
Não escrevo o que vivo.
Escrever é outra
Vida viver.
3
Entre a página escrita
E a página a escrever,
Que leitura nos separa,
Que escrita nos aproxima?
4
Pela Vida é que vamos,
Não pela escrita que temos.
Lisboa, 1993
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
#96 - PERSISTÊNCIA, Rui Knopfli
Desmembrado, o corpo. Apenas um rosto, a imobilidade larvar da carne e o silêncio só excedido pelo livor que, sobre as feições, vai baixa...
-
A exaltação do mínimo, e o magnífico relâmpago do acontecimento mestre restituem-me à forma o meu resplendor. Um diminuto berço me rec...
-
Seco de inspiração, mas não de sentimento pelas tristezas que o comovem tanto para assunto de poemas, o medíocre poeta o seu estilet...
Sem comentários:
Enviar um comentário